30/01/2015

BICHOS DE ESTIMAÇÃO


BENEFÍCIOS PARA CRIANÇAS



Além de bonitinhos e divertidos, os animais ajudam a desenvolver o senso de responsabilidade, a autoestima e a educação sentimental da garotada.
Em um primeiro momento, ter um bicho de estimação é uma ideia que parece assustadora para muitos pais. A recusa normalmente é justificada pela expectativa de que o animalzinho será capaz de mudar a rotina de toda a família, sem contar os gastos previstos com ração, remédio, vacina e visitas ao veterinário. Mas especialistas em educação e psicologia afirmam que os benefícios da convivência entre a criança e o animal superam, e muito, as razões apontadas para não ter um bichinho em casa.
A psicóloga Natércia Tiba, especializada em crianças e adolescentes, afirma que o convívio com animais é muito saudável porque ajuda no processo de desenvolvimento da criança. “Ela irá exercitar o senso de responsabilidade. Além disso, passarão a trabalhar seus sentimentos como a autoestima, a alegria, a tristeza, a frustração, a tolerância e a compreensão”, afirma à psicóloga.
Há situações que tornam a presença de um animalzinho ainda mais indicada no lar. Nos casos em que os pais trabalham e os pequenos ficam muito sozinhos, o bicho de estimação faz companhia e estimula o desenvolvimento afetivo. O animal também ocupa um lugar de destaque na casa onde há irmãos que brigam muito: o bichinho torna-se o foco de atenção e proporciona um relacionamento mais saudável entre as crianças

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Qual a idade ideal para iniciar este processo?


De acordo com a especialista, a compra ou adoção de um animal de estimação vai depender do tipo de bicho escolhido. No caso do cachorro, por exemplo, crianças de 3 e 4 anos podem tê-los, uma vez que já adquiriram certa autonomia. Nesta idade, os pequenos possuem habilidades motoras, são capazes de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Eles sabem, por exemplo, que não podem subir no cachorro ou puxar suas orelhas.

Apesar do trabalho e dos gastos com veterinário, ração, vacina, entre outros que vão surgindo, ela revela, “vale a pena ter um animal de estimação, além da companhia e de momentos de alegria e diversão que ele é capaz de proporcionar, é muito recompensador ver estampado no rostinho da criança um sorriso permanente e uma alegria contagiante”.
A especialista explica que cabe aos pais avaliar se a criança está pronta para ter um bichinho ou não. Para tanto, eles devem estar dispostos a ajudar nas tarefas e isso requer uma dose de paciência e de tolerância. Principalmente em relação às tarefas que exigem maior compromisso com os horários, como dar comida ou remédio. Levar ao veterinário também faz parte da lista de tarefas dos adultos. Já as atividades mais simples devem ser atribuídas progressivamente aos pequenos. Entre outras funções, eles podem pentear o pelo do animal ou colocar água no recipiente.

Conforme a criança amadurecer, os pais podem e devem passar outros tipos de responsabilidades. São na faixa dos 12 anos que as meninas conseguem cuidar do animal, já os meninos, só a partir dos 14 anos. “O papel dos pais é servir de guia para os filhos, ensinando e orientando o que eles podem fazer. Os pais são modelos, se tratarem o bichinho bem, a criança fará o mesmo e agirá assim com outras pessoas. Caso contrário, achará que o mau trato é normal e levará essa experiência para o mundo afora”, alerta a psicóloga. (Fonte Pediatria em Foco)

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